sábado, 6 de setembro de 2008
Pois é, pra quê?
O suor escorre e molha a calçada
Há verdade na rua, há verdade no povo
A mulher toda nua, mais nada de novo
A revolta latente que ninguém vê
E nem sabe se sente, pois é, pra quê?
O imposto, a conta, o bazar barato
O relógio aponta o momento exato
da morte incerta, a gravata enforca
o sapato aperta, o país exporta
E na minha porta, ninguém quer ver
Uma sombra morta, pois é, pra quê?
Que rapaz é esse, que estranho canto
Seu rosto é santo, seu canto é tudo
Saiu do nada, da dor fingida
desceu a estrada, subiu na vida
A menina aflita ele não quer ver
A guitarra excita, pois é, pra quê?
A fome, a doença, o esporte, a gincana
A praia compensa o trabalho, a semana
O chope, o cinema, o amor que atenua
O tiro no peito, o sangue na rua
A fome a doença, não sei mais porque
Que noite, que lua, meu bem, prá quê ?
O patrão sustenta o café, o almoço
O jornal comenta, um rapaz tão moço
O calor aumenta, a família cresce
O cientista inventa uma flor que parece
A razão mais segura pra ninguém saber
De outra flor que tortura, pois é prá quê?
No fim do mundo há um tesouro
Quem for primeiro carrega o ouro
A vida passa no meu cigarro
Quem tem mais pressa que arranje um carro
Prá andar ligeiro, sem ter porque
Sem ter prá onde, pois é, prá quê?
quinta-feira, 21 de agosto de 2008
Listinha
--> Dia dos pais maravilhoso.
--> Viagem com a família. (Paguei minha promessa)
--> Muito Papagaio Víntem.
--> Emprego Novo. (Finalmente)
--> Novos horários, nova rotina.
--> Acupuntura.
--> Procurando Apto maior.
--> Vício total nos seriados Sex and the City, Bones e Friends
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
Susto!
segunda-feira, 28 de julho de 2008
PRÁ NINGUÉM - Nila Branco
Ninguém pra ir comigo onde eu vou
Por outro lado
Ninguém pra abaixar o volume
Ninguém pra reclamar dos pratos sujos
Ninguém pra eu fingir que eu não amo
Toda noite no mesmo lugar
Eu abro os olhos e deixo o dia entrar
Pra ninguém, pra ninguém
Ninguém pra dizer quando eu devo parar
Ninguém na casa pra poder acordar do meu lado
Ninguém pra contar novidades
Ninguém pra fechar as cortinas
Ninguém pra brigar de vez em quando
Toda noite no mesmo lugar
Eu abro os olhos e deixo o dia entrar
Pra ninguém, pra ninguém
quarta-feira, 23 de julho de 2008
***
domingo, 29 de junho de 2008
sábado, 28 de junho de 2008
Meu níver
segunda-feira, 23 de junho de 2008
Igual ao Kiko
...
*cor de rosa igual ao Leandro com vontade de comer leite condensado... kkkkkkk
terça-feira, 17 de junho de 2008
Dias iguais, histórias diferentes....
tô eu aqui, toda maluca outra vez... cheia de coisinhas pra contar, claro de forma bem resumidinha, rs.
Vamos ver por onde começo...
.... minha irmã Thaís já tá bem melhor, e teve a festa do níver dela, que foi muito legal, fizeram uma surpresa pra ela com aqueles carros de som, foi engraçado, a maior barulheira na rua, todo mundo vendo, fogos de artifício, música, chuva de pétalas e tudo o mais, o maior e mais lindo mico, rs.
No último fim de semana, fomos ao Remelexo e também estava muito divertido. No sábado, só sai pra jantar e depois ficamos em casa, eu e a Evelyn, assistindo filmes, e no domingo meus pais vieram almoçar aqui, foi muito bom.
Eu e a Evelyn, saímos no domingo a tarde e quando estavamos voltando começou uma imensa chuva, fiquei morrendo de medo, não dava pra ver a rua, chovia muito forte e ventava muito, só pensava em estar dentro de casa, fazia muito tempo que eu não tomava banho de chuva, e até gosto de tomar banho de chuva, mas igual estava no domingo... nem pensar, fiquei apavorada.
Os dias passam cada vez mais depressa, eu chego a me assustar quando vejo o calendário. Coisas que conteceram a meses, parecem que foram ontem, lembro de muitos detalhes, muitas lágrimas, muitas risadas e de cada olhar sincero. Daqui a pouco já é Natal outra vez, rs.
As coisas acontecem, e eu não sei como explicar, na verdade acho que não existem explicação pra quase nada mesmo...
Todos os dias agradeço a Deus por tudo o que acontece e não tem explicação, mas com certeza tem um propósito, e um dia vou entender, agradeço por cada pessoa que passa pela minha vida, e pelas que ficam, por cada situação vivida, agradeço por meu cantinho, minha família, por mais um novo dia. E sempre peço serenidade. Serenidade pra suportar mais um dia igual.
Não reclamo da vida, nem acho que tenho esse direito. Claro que nem tudo acontece como gostariamos que acontecesse, mas a gente continua lutando e com certeza uma hora dá certo.
Por enquanto é só... essa semana tem mais Papagaio, mais Remelexo, mais filme e ainda encontro com o pessoal da faculdade, depois eu conto como foi.